domingo, 15 de junho de 2008

A morte de Inês (continuação)

Eufemismo - é uma figura de estilo que consiste em transmitir de uma forma atenuada uma ideia desagradável.
• A estrofe 124 mostra já o dia fatal em que a sentença será executada.
D. Inês é trazida pelos “horríficos algozes” à presença do rei, que por ela sente piedade. Salienta-se a adjectivação anteposta na caracterização dos homens que vão executar Inês, realçando a sua falta de escrúpulos e de piedade, em oposição ao carácter do rei.
• Diante do rei, D. Inês, rodeada pelos seus filhos, apela para que ele tenha piedade dela e não a mate (estrofes 125 a 129). Inês não pede apenas que o rei seja justo, mas implora-lhe misericórdia: “A morte sabes dor com fogo e ferro/Sabe também dar a vida, com demência” (estrofe 128, w. 2 e 3). Se reparares bem nestes dois versos, há duas ideias que se contrapõem: a morte e a vida. Trata-se de uma antítese, que tem como valor expressivo realçar a soberania do rei ao decidir sobre a morte ou a vida de uma pessoa.
Antítese - é uma figura de estilo que consiste em apresentar lado a lado dois conceitos opostos.

No discurso que profere, Inês de Castro revela enorme coragem que se contrapõe com a fragilidade, que inicialmente apresenta.
• Depois de ouvir o discurso de D. Inês, o rei sente-se arrependido da sua decisão e “Queria perdoar-lhe” (estrofe 130), mas o povo não permitiu:“Mas o pertinaz povo e seu destino”.
Condusão (estrofes 133 a 135)

• Inês de Castro é morta pelos “brutos matadores” (mais uma vez a anteposição do adjectivo a caracterizar os algozes).
• Nas estrofes 133 a 135 que ainda integram o episódio, o narrador tece alguns comentários ao assassínio cometido, dos quais se realça a referência à Natureza que, personificada, participa deste sofrimento, reflectindo a morte de Inês, que, agora em oposição ao quadro inicialmente apresentado, “Tal está morta, a pálida donzela” (estrofe 134).

A morte de Inês de Castro — Canto III (estrofes 118 a 135)

É neste contexto que surge o episódio da morte de Inês de Castro, dentro da narração da História de Portugal ao rei de Melinde.
Inês de Castro, uma jovem castelhana de alta linhagem, era dama de D. Constança, esposa de D. Pedro. Este apaixonou-se por D. Inês e tornaram-se amantes. D. Inês foi afastada de Portugal, mas depois da morte de D. Constança, D. Pedro trouxe-a novamente e deste relacionamento nasceram quatro filhos. O pai de D. Pedro, o rei D. Afonso IV, e os seus conselheiros aperceberam-se que a ligação do futuro monarca com D. Inês poderia trazer graves consequências para a coroa portuguesa pela forte influência castelhana. Por isso, ouvido o Conselho, D. Afonso IV condenou D. Inês à morte: era necessário eliminá-la para salvar o Estado. Quando D. Inês teve conhecimento da decisão do rei, implorou-lhe misericórdia apresentando como argumento os seus quatro filhos, netos do monarca. O rei apiedou-se de D. Inês, mas o interesse do Estado foi mais forte e D. Inês foi assassinada em 1355. Só depois do assassinato é que D. Pedro soube do sucedido, jurando vingança aos homens que mataram D. Inês.
Este episódio é considerado um episódio lírico pela importância dada ao tema do amor, pela forma como esse sentimento é vivido, e tornou-se num dos casos mais conhecidos no mundo e numa das histórias mais celebradas.
Para uma mais fácil compreensão do episódio, podemos dividi-lo em três partes:
Introdução (estrofes 118 a 119)
• Vasco da Gama anuncia que a história que se segue na narração era “O caso triste e dino de memória” cujo responsável é somente o Amor: “Tu, só tu, puro Amor, com forço crua”— este verso apresenta uma apóstrofe do amor que surge personificado.
Desenvolvimento (estrofes 120 a 130)
• As estrofes 120, 121 e até ao 4º verso da estrofe 122 apresentam um quadro de tranquilidade e de alegria. Inês de Castro é caracterizada como “linda Inês”, recordando os bons momentos, “memórias de alegria”, que passara com o seu príncipe. No entanto, no 3.º e 4.º versos da estrofe 120, “naquele engano de alma, ledo e cego,/Que o fortuna não deixa durar muito,” é já anunciada uma certa atmosfera de fatalidade.
• No 6.º verso da estrofe 122 é indicado o oponente ao amor de Pedro e Inês, o rei D. Afonso IV, caracterizado como “O velho pai sesudo” que determina matar D. Inês: “Tirar Inês ao mundo determina” (estrofe 123). Repara nas palavras utilizadas para referir a sentença do rei; Vasco da Gama poderia ter dito que o rei mandou matar Inês, mas essa seria uma forma muito drástica de anunciar a morte da dama, por isso diz “Tirar Inês ao mundo”.A este recurso linguístico dá-se o nome de eufemismo.

sábado, 14 de junho de 2008

"Consílio dos Deuses"

O Consílio dos Deuses - Canto I (estrofes 20 a 41)
A ideia introduzida na estrofe 19 não é terminada no último verso. Ela é continuada na estrofe 20. Por isso se utilizou a construção “Já... Quando...” transmitindo a ideia de ligação temporal entre as duas estrofes: os navegadores portugueses já navegavam no oceano Índico, quando os deuses se reuniram no Olimpo para decidirem se permitiam ou não que os portugueses encontrassem um lugar onde pudessem descansar e recuperar novas forças para enfrentar a viagem no desconhecido.
A ligação entre as duas estrofes não é meramente sintáctica, mas revela que a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia depende do parecer favorável dos deuses, da sua vontade perante estes humanos tão decididos. Logo, interligam-se também aqui o plano da viagem e o plano mitológico e esta associação está presente em toda a Narração. Os deuses, ao dificultarem ou facilitarem a viagem dos portugueses, permitem que a acção se desenvolva. O plano mitológico era fundamental numa epopeia, mas nesta obra os deuses não têm apenas a função de embelezar a acção, eles são elementos geradores (provocadores) da própria acção.
Como este episódio mitológico é bastante extenso, podes seguir alguns passos para o analisares correctamente:

Faz a leitura das estrofes designadas;

Procura dividir o episódio em partes de acordo com aquilo que se vai passando: 1.ª parte -estrofes 20 a 23: 2ª parte — estrofes 24 a 29; 3ª parte — estrofes 30 a 35; 4.ª parte estrofes 36 a 40; 5.ª parte — estrofe 41.
Apresenta uma frase-sintese de cada uma das partes, justificando a divisão efectuada:
1.ª parte .- Descrição do espaço e da organização dos deuses no Consílio.
2.ª parte — Discurso de Júpiter, o pai dos deuses.
3.ª parte — Apresentação das opiniões dos outros deuses, destacando-se os pareceres de Baco e Vénus.
4.ª parte - Discurso de Marte, deus da guerra.
5.ª parte - Decisão final de Júpiter e conclusão do Consílio.

Procede a uma análise mais detalhada de cada parte.

- Nota: Podes seguir os passos sugeridos na análise deste e de outros episódios.
Depois de caracterizado o espaço onde se vão reunir os deuses, o Consílio inicia-se com o discurso de Júpiter, o pai dos deuses (estrofes 24 a 29) que, após apresentar alguns feitos heróicos do povo português, se refere concretamente ao novo feito que os navegadores pretendiam alcançar e que o destino, o “Fado eterno” como lhe chama Júpiter, lhes tinha reservado. A descrição que Júpiter faz da Nação portuguesa permite a exaltação deste povo, capaz de actos tão grandiosos, Júpiter determina, então, que os navegadores sejam “agasalhados” na costa africana, quer dizer, que possam descansar em lugar seguro. O discurso de Júpiter é apresentado através do discurso directo.

Os Lusíadas, por Amélia Pinto Pais

4º parte: Narração — Canto I (estrofe 19 até ao fim)
Com a Narração inicia-se o desenvolvimento do assunto da obra, que vai desde a estrofe 19 do Canto I até à estrofe 144 do Canto X. Ainda nesta parte está a conclusão do poema épico que se encontra nas últimas onze estrofes, desde a estrofe 145 à 156 do Canto X. Depois de apresentar o destinatário da sua obra, o rei D. Sebastião, Camões assume o papel de narrador, não participante mas omnisciente e subjectivo, relatando, a partir da estrofe 19 do Canto I, a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia pelos navegadores portugueses, liderados por Vasco da Gama. Esta é a acção central ou principal de Os Lusíadas, que começa, tal como era exigido no modelo clássico da epopeia, "in medias res", isto é, com a viagem numa fase já adiantada. Os navegadores portugueses encontravam-se já nomeio do oceano Índico, “Já no lorga Oceano navegavam" e até esse momento tinham feito um percurso já conhecido. Daí para a frente era o verdadeiro caminho da descoberta. Nesta estrofe dá-se também ênfase ao plano da viagem. Se a leres com atenção, repararás nos vários substantivos que se relacionam com navega ção. “Oceano’; “ondas’; “ventos’; ‘ “velas’; “escuma’ “mares’ ;“proas’ ;“águas’. Constituindo assim um campo lexical, um conjunto de palavras que fazem parte da mesma área da realidade. Atenta também na caracterização que é feita desses elementos, destacando: a anteposição do adjectivo em “larga Oceano’; “inquietos ondas’ ;“branca escuma”e “marítimos águas” enfatizando as qualidades dos elementos; a utilização do advérbio de modo “brandamente” contribuindo para a criação de uma atmosfera de tranquilidade; o recurso ao pretérito imperfeito “navegavam’ “respiravam’, que apresenta o aspecto verbal de continuidade da acção, reforçado pelo uso da conjug ção perifrástica “vão cortando”e do gerúndio “apartando’ “inchando’.

Recorda que a conjugação perifrástica é aquela em que se utiliza um verbo auxiliar no tempo que se quer conjugar, seguido do verbo principal no infinitivo ou no gerúndio. O exemplo desta estrofe «vão cortando”: o auxiliar:é o verbo ir, Conjugado no presente do indicativo, e o verbo principal é cortar, conjugado no gerúndio. Repara que se substituísses a expressão “vão cortando” por «cortam»; perdia-se o sentido de realização gradual da acção que é o objectivo da conjugação perifrástica quando se associa este verbo auxiliar ir a um verbo principal. Os verbos que normalmente surgem como auxiliares da conjugação perifrástica são: ir, vir, andar, dever, deixar, estar, ter, haver, começar, acabar, continuar, entre outros, e podem exprimir diferentes ideias.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pronomes relativos

Pronomes relativos
Variáveis Invariáveis
o qual que
cujo quem
quanto onde

Orações subordinadas relativas
Geralmente introduzidas por um pronome relativo e podem depender de um termo da oração.
Ex: A mãe, que tinha chegado do emprego, ficou contente.

O Miguel é um rapaz alto, que pode dedicar-se ao basquetebol.
.P. do suj. O. Sub rel. restritiva, aposto

Ele foi aconselhado pelo primo, que é um grande espertalhão.
A.p. O. Sub.rel., aposto agente da passiva


As orações relativas podem ser restritivas ou explicativas.
Relativas restritivas: são indispensáveis e costumam ligar-se ao antecedente sem vírgulas.
Ex: O vídeo que me emprestaste não vale nada.

Relativas explicativas: podem suprimir-se e costumam aparecer entre vírgulas.

Ex: O Zé, que é muito alegre, passa horas a ouvir música.







Classifica as orações subordinadas
a) Maria, que sentiu as primeiras febres, esteve dez dias sem ir à Várzea.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
b) A família ouvi-la-ia contar coisas que viveu naquelas terras.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Todos os anos, mulheres que vivem lá para o Sul ao pé do mar atravessam as serras.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Agora o povo das vilas nem conhece as mulheres que voltam das searas e dos arrozais.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
e) O aluno que partiu o vidro terá de o pagar.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Os vândalos, que assaltaram o banco, foram punidos.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
g) O homem contra quem lutaste não era assim tão mau.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
h) Aqui está a dificuldade onde todos esbarram.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
i) João, cuja casa ontem visitámos, esteve em Angola.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
J) O homem cujos crimes se tornaram conhecidos foi preso.
______________________________________________________________________________________________________________________________________
k) Está aqui a Inês, a qual conhecemos em Lisboa.______________________________________________________________________________________________________________________________________
1. Divide e classifica as orações:

a) Dizem que o trabalho enaltece o homem.

b) O ministro, que esteve em Ponte de Lima, parecia satisfeito.

c) As famílias cujos vencimentos são baixos deixarão de pagar impostos.

d) A fome, que era a causa de muitas mortas, foi erradicada.

e) Pensa-se que este ano a economia vai estagnar.

2.Faz a análise sintáctica das frases sugeridas.
a)A armada sofreu alguns imprevistos no Oceano Índico.
_________________________________________________________________________________ b) b)A Primavera permanecerá verdejante.
______________________________________________________________________________________________________________________________________ c) Vénus, Deusa do amor, concedeu-lhes muitas glórias.
________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) No Consílio Glorioso, os Lusos foram exaltados pelos Deuses.________________________________________________________________________________

Relação fonética e gráfica entre as palavras

Palavras homónimas - são as que se escrevem e pronunciam da mesma maneira, mas que têm significado e origem diferentes.
Eu rio de tanto disparate que estou ouvindo.
O rio Mondego nasce na serra da Estrela.


Palavras homógrafas - são as que têm idêntica grafia, mas pronúncia e significado diferentes.

Fomos jogar com a bola nova que comprei ontem.
Comemos, ao almoço, uma deliciosa bola de berlim.

Palavras homófonas - são as que se pronunciam da mesma maneira, mas se escrevem de modo diferente e o seu significado é também diferente.

A costureia coseu o vestido.

A cozinheira cozeu a carne.

Palavras parónimas - são as que têm significado difernte, mas que são muito parecidas tanto na escritra como na grafia.

O comprimento da sala era enorme.
Aqui, todos querem o cumprimento da lei.

Correcção de teste «Estrela»

1.1. No primeiro período apresenta o tempo principal, o protagonista e o objecto que determina a acção:«Um dia, à meia-noite, ele viu-a.».
No segundo período está o espaço - torre- , fundamentalno começo e no desenlace trágico.

2.O tempo é curto. A noite é o espaço temporal mais importante porque era quando a estrela brilhava e quando se dá o clímax. Durante o dia vão surgir outros momentos em que a personagem comenta o desparecimento da estrela, juntando-se-lhe progressivamente outras personagens individuais e a colectiva- o próprio povo.

3. O primeiro parágrafo apresenta, pois , a introdução.

4.1 No segundo parágrafo começa o desenvolvimento, com a primeira peripécia e os seus momentos mais expressivos: a decisão de Pedro, a pressa em chegar à torre e a subida desta, depois de ver que a porta estava aberta.

4.2 O protagonista sente medo logo ao começar, a subir a aldeia até ao cimo do monte, mas olha a estrela e encoraja-se. Começam as diligências e o narrador refere o seu medo. Mas o desejo de alcançar a estrela vence todas as dificuldades e consegue despegá-la.

5. Com sete anos subia às oliveiras, saltava barrancos, jogava à porrada como um homem; daí, pois, o desejo de empalmar a estrela.


6. O recurso estilístico é a comparação: «como uma rã».



II

1.1 O adjectivo está no superlatrivo absoluto analítico.

1.2 Feiíssimo

2.1 « quando calculou»- oração subordinada temporal
«que o pai e a mãe já dormiam» oração subordinante integrante

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Correcção de teste - "O Judeu"

1.1 O judeu é um fanático, o que está simbolizado no bode que leva depois de morto; amava o dinheiro e tudio fazia por ele. É apresentado pelo parvo como herege, profanando o sagrado.

2. Estávamos na época dos Descobrimentos. Entrarammuitos judeus em Portugal. Estes vão ser, depois, perseguidos e expulsos com D. João III. É, pois , uma personagem da época.

3. Sem bode, diz ele, não pode provar a sua crença. Pagará o que for preciso patra o levar.

4. Roga pragas ao Diabo para se vingar do destino que o espera.

5. Joane, OParvo, insulta e acusa o Judeu, indo mesmo além do Diabo na função de juiz.

6. Se era judeu, não acreditava no Deus dos cristãos ali representados no papel do Anjo; por isso não vai à barca da Glória.

7. « E ò Fidalgo, quem lhe deu o mando do batel?».

II
1. Venha , acuda, sacuda - estão no presente do conjuntivo e exprimem o desejo.

2. É uma oração subordinada causal : «(por) que sois mui ruim pessoa».

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Escola Básica 2,3 António Feijó
Ficha de avaliação formativa II – Língua Portuguesa
9º Ano

Responde, ao questionário que se segue, de acordo com os conhecimentos que adquiriste no ano anterior.
Substitui as palavras destacadas pelo pronome correspondente

a) Eles compraram os livros em Lisboa, numa biblioteca.
__________________________________________________________________
b) Nem pensar, nós alterámos o programa em função das necessidades requeridas.
___________________________________________________________________
c) Apesar de não ter tido muito tempo, ele fez o trabalho como tinha prometido ao Jorge.
___________________________________________________________________
d) Os Jovens participantes seleccionaram o tema em conjunto depois acesa discussão.
___________________________________________________________________
e) Nós vamos ver a exposição de pintura no próximo domingo.
___________________________________________________________________
f ) O Primeiro-Ministro promulgou a lei apesar do descontentamento geral.
___________________________________________________________________
g) Eles vão considerar todos os casos conforme prometido.
___________________________________________________________________ h) Tu atendeste os clientes que chegaram mais tarde não foi?
__________________________________________________________________
i) Isso é debitado ao teu pai no próximo mês.
___________________________________________________________________

2.Reescreve as frases que te são dadas no lugar correcto.

Metáfora
Hipérbole
Personificação


“A paz é o livro que ensina.” (Sidónio Pais)

“Cada fruto destas árvores é um pingo de oiro.” (Raul Brandão)

“Toda esta noite o rouxinol chorou, gemeu, rezou, gritou perdidamente.” (Florbela Espanca)

“Gente inimiga era tanta
Tantas bandeiras no céu,
Que o sol baixando atrás delas,
Como que escureceu!” (Correia de Oliveira)

“O amor
É uma ave a tremer
Nas mãos de uma criança.” (Eugénio de Andrade)

“Mais branca que a neve pura
Vai fermosa e não segura” (Luís de Camões)

“ Quando a Primavera chegou,
Vestida de cores, de alegria...” (Jorge Amado)

“ Ele só viu as lágrimas em fio
Que de uns e de outros olhos derivadas,
Juntando-se, formaram largo rio...” (Luís de Camões)

Explica, por palavras tuas, o que entendes por:

Metáfora:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Personificação:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Hipérbole:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Escola Básica 2,3 António Feijó
E.A – Ficha de Avaliação Formativa 2 – Língua Portuguesa
9º Ano



1.Coloca os adjectivos das frases que se seguem nos graus indicados.


1.1 Os portugueses eram (comparativo de inferioridade de numerosos) os castelhanos.

___________________________________________________________________

1.2 Nuno Álvares Pereira era (comparativo de igualdade de corajoso) o rei.

____________________________________________________________________

1.3 Nuno Álvares era (comparativo de superioridade de corajoso) os castelhanos.

___________________________________________________________________

1.4 Ele era (superlativo relativo de inferioridade de temeroso) exército.

___________________________________________________________________.

1.5 Foi a vitória (superlativo relativo de superioridade de ousada) nosso exército.

___________________________________________________________________


1.6 Foi uma batalha (superlativo absoluto sintético de violenta)

___________________________________________________________________

1.7 Foram situações (superlativo absoluto analítico de complicadas)

___________________________________________________________________

1.8 O teste de Português era (superlativo absoluto sintético de fácil)

______________________________________________________________________

1.9 Os Portugueses ficaram (superlativo absoluto sintético de célebres)

______________________________________________________________________



2.Retira cada palavra das frases e coloca-a na coluna correspondente à sua classe:

As conjunções são palavras invariáveis que ligam orações, estabelecendo uma relação entre elas. Há muitas e importantes palavras que são indispensáveis para identificar vários conceitos. Essas palavras pertencem a classes gramaticais diferentes.

Nomes_________________________________________________________________
adjectivos_______________________________________________________________
verbos_________________________________________________________________
pronomes______________________________________________________________
determinantes____________________________________________________________
pronomes______________________________________________________________
advérbios_______________________________________________________________
conjunções______________________________________________________________
preposições_____________________________________________________________


3. Considera os nomes seguintes: Paula; casa; hospital; enxame; livro; cadeira; Camões; virtude; caridade; alcateia; Vicente; rato; limão; amor; saudade; constelação.
3.1- Agrupa-os de acordo com a subclasse a que pertencem:

Nomesconcretos:________________________________________________________
Nomesabstractos:_______________________________________________________
Nomes próprios:________________________________________________________
Nomes colectivos:_______________________________________________________


4. Substitui as expressões destacadas por orações integrantes.

4.1 É preciso teres cuidado.

______________________________________________________________________

4.2 É normal sentires-te cansado.

______________________________________________________________________

4.3 Basta estudares um pouco mais.

______________________________________________________________________

4.4 É incrível trabalhares tão depressa.
_______________________________________________________________________

Escola Básica 2,3 António Feijó
E.A - Ficha de Avaliação Formativa 1 – Língua Portuguesa
9º Ano


A. Sublinha o vocativo em cada uma das seguintes frases.

Que me quereis, princesa?
E acha que não há mal, senhor prior?
Não, meu amigo, ninguém se rirá de vós!
Mãezinha, como se chama esta árvore?
Basta, senhores, basta!
Não, não acredito, senhora minha tia!
Anda cá, pombinha, já não consegues fugir.
E porque pensais assim, D. Jorge?
B. De acordo com as indicações dadas, cria três frases diferentes onde utilizes o vocativo.
No início da frase, com a interjeição ó!
______________________________________________________________________
No meio da frase.
______________________________________________________________________
No fim da frase.
______________________________________________________________________
C. De acordo com o exemplo, sublinha e distingue as expressões que têm função sintáctica de sujeito e as que têm função sintáctica de vocativo, nos seguintes pares de frases.
Exemplo: Ó Ana, come a sopa. Vocativo
A Ana come a sopa. Sujeito
O senhor Marques faz-nos esta obra? ________________
Faz-nos esta obra, senhor Marques? _________________
A minha senhora desculpar-me-á…__________________
Minha senhora, desculpar-me-á…___________________
Quer, mãe, sair connosco? ________________________
A mãe quer sair connosco? ________________________

D. Sublinha o complemento determinativo em cada uma das seguintes frases.
O bisavô de Ana nasceu em 1912.
O avião de Paris acabou de aterrar.
Traz-me, por favor, o meu casaco de algodão.
O nosso vizinho é um homem de palavra.
A calculadora do Pedro está sem pilhas.
E. Retira das frases anteriores um exemplo para cada um dos seguintes complementos determinativos.
Complemento determinativo de origem. _____________________________________
Complemento determinativo de posse. _______________________________________
Complemento determinativo de matéria. _____________________________________
Complemento determinativo de parentesco. ___________________________________
Complemento determinativo de qualidade. ____________________________________
F. Completa as seguintes frases com os complementos determinativos indicados.
Comprei uma caixa ____________________(compl. determ. de matéria)
A casa __________________(compl. determ.de posse) fica longe?
A máquina_____________(compl. determ. de fim) por isso não posso coser o vestido.
Conhecemos um grupo de estudantes(compl. determ. de origem).
O rapaz pobre tornou-se um actor_______________(compl. determ. de qualidade).
Encontrei o irmão_______________(compl. determ. de parentesco) no cinema.